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quarta-feira, 3 de julho de 2013

Novas Tecnologias como Estratégias de Educação

Novas tecnologias na educação 

FUNDAMENTAÇÃO

A educação é motivo constante de preocupações, investimentos e debates por parte de governantes, empresários e sociedade de uma forma geral.  As práticas pedagógicas estão sempre em foco, são constantemente questionadas, revisadas, discutidas em mesa redonda, à procura das melhor e mais atual maneira de se promover o processo ensino e aprendizagem de uma maneira mais eficaz, atendendo aos apelos da globalização, a revolução ocorrida nas tecnologias de informação e meios de comunicação e do caminhar rumo a uma sociedade independente.
As tecnologias se tornaram em poucas dezenas de anos, instrumentos poderosos de informação e comunicação, e se estabeleceram, modificando então o nosso pensar e agir em todos os âmbitos. Ninguém pode negar essa realidade nem afastar-se dela, sequer ignorá-la, nem a escola, professores, alunos ou seus pais, numa época em que nosso país e os governos estão a implementar políticas de sustentação para se  manter no Mundo das tecnologias de informação de uma forma significativa.
Existe hoje, uma rápida tendência a se tornar obsoleto todo conhecimento técnico adquirido, devido aos avanços meteóricos de aprendizagem permanente em todas as áreas de estudo, caso não haja uma constante reciclagem dos mesmos. Há duas décadas, as universidades eram vistas como lugares de formação definitiva, conclusão da apreensão de conhecimentos, hoje, tal concepção deu lugar a corrida para apreensão constante do conhecimento não só acadêmico como tecnológico, tal é a velocidade da informação e diferentes os canais que nos levam a ele.
Acreditamos que, ao pesquisar a formação continuada do professor e sua prática docente, bem como aquela direcionada para o uso das tecnologias na escola, seja possível encontrar elementos para nortear futuras formações que permitam avanços na inclusão das tecnologias e colaborem com a mudança e renovação, ajudando o professor a entender a transformação  gerada com o conhecimento na sociedade atual e a utilizar em suas práticas as novas relações entre a tecnologia e o  conhecimento.

ANÁLISE DA SITUAÇÃO

O conceito mais empregado e importante utilizado nesse estudo é Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). Define-se por TIC todo e qualquer suporte que maneje, grave, recupere, conduza e receba informação eletrônica de forma digital, incluindo os computadores, as telecomunicações e tecnologia multimédia (Cabero, 2000).
As tecnologias de informação e comunicação e seus impactos na saúde, educação, organizações sociais e políticas, são tema de inúmeros artigos, teses, livros, dissertações, divulgados ultimamente nas diversas áreas do conhecimento. É quase impossível encontrar qualquer forma de disposição que não tenha sido modificado pelas novas tecnologias.
Marques (2000) define: Tecnologia como aplicação dos conhecimentos científicos para otimizar a realização das tarefas humanas, supõe a criação de  artigos, instrumentos, linguagens e processos ao auxílio de pessoas. Comunicação, difusão de mensagem entre pessoas, além de receber informação dos demais precisam comunicar-se, exprimir seus anseios e sentimentos, organizar os comportamentos dos grupos de convivência. Informação: elementos que tem sentido para determinado grupo. A informação é essencial para as pessoas, uma vez, que a partir do processo de apreensão da informação, tomamos decisões no nosso cotidiano que irão nortear nossas ações. Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC): Faz-se citação ao aglomerado de avanços tecnológicos que proporcionam a informática, as tecnologias audiovisuais e as telecomunicações que abrangem o desenvolvimento relacionados com tudo que se refere a  tecnologia: telefonia, internet, computadores, multimídia e realidade virtual. Essas, por sua vez, proporcionam basicamente informação, instrumentos para o seu processo e canais de comunicação.
Ponte (2000), fala que as TIC mencionam três domínios característicos, interligados entre si, são eles: o armazenamento, o processo e a pesquisa de informação desempenhada pelo computador, domínio e automação de máquinas, instrumentos e processos, incluindo em particular a robótica e a transmissão e movimentação de informação.
A sociedade pode ingressar num processo veloz de modernização tecnológica capaz de transformar o rumo das economias e do bem estar social em períodos de tempo bastante abreviados. O domínio das tecnologias em determinadas épocas é um dos fatores predominantes do desenvolvimento histórico e da transformação social.
Na visão de Freire e Freire (1998), se a utilização da impressão revolucionou a sociedade renascentista, sobretudo as formas de disseminação do conhecimento, preparando o cidadão para a então, revolução industrial, a implantação das novas tecnologias de informação na educação promoverá a nova revolução contemporânea.
A dinâmica da sociedade da informação exige educação continuada no decorrer da vida, que torne o indivíduo capaz não só de acompanhar as mudanças tecnológicas, mas principalmente inovar. A educação é o elemento chave na construção de uma sociedade fundamentada na informação, no aprendizado e no conhecimento.
A história da educação informatizada no Brasil, oriunda de um passado recente, data de mais de 20 anos, nasceu nos ano 80, sendo qualificada por órgãos governamentais como um fator para gerar o avanço tecnológico e científico da sociedade e se instituiu através de inúmeras atividades e programas, possibilitando que essa área hoje tenha uma identidade própria.
Na era da informação, educar, significa muito mais que habilitar as pessoas para o manuseio das tecnologias de informação e comunicação: refere-se a investir na apropriação de múltiplas competências,  amplas o suficiente a ponto de  permitir  uma atuação efetiva na produção de bens e serviços, tomar decisões baseadas no conhecimento, atuar com fluência nos novos  meios e ferramentas em seu trabalho, bem como aplicar as novas mídias de forma autônoma e criativa seja de formas simples ou sofisticadas.
Segundo Lévy (2000) as novas tecnologias lançam o homem num novo universo virtual, onde se atua a circulação do conhecimento, que o autor nomeia como “inteligência coletiva”, com profundos efeitos no reforço das competências e dos vínculos comunitários estabelecidos entre os agentes sociais. O enigma que se coloca aos sociólogos incide em saber se a experiência do homem nas comunidades ditas virtuais, consagram novas formas de sociabilidade, novas maneiras de interação entre os agentes sociais que compartilham um novo espaço, distinto dos espaços físicos mensuráveis: o ciberespaço. Após o homem se apropriar da técnica e do conjunto de dispositivos tecnológicos, que lhe permitem adentrar nesse espaço será possível essa convivência.
As tecnologias podem ser agregadas ao ensino desde distintas probabilidades, recursos didáticos, objeto de estudo, elemento para a comunicação e como aparelho para investigação.
Não restam dúvidas que as TIC trazem novas perspectivas à comunidade do futuro, na medida em que apresentam potencialidades necessárias a educação e formação, liberando um enriquecimento sucessivo dos saberes, o que conduz ao sistema educativo e ao desenvolvimento ao longo da vida, sejam direcionados à luz do desenvolvimento dessas tecnologias.
O advento da internet significou uma grande revolução no compartilhamento de informação e conhecimento.  Nasceram as primeiras páginas da Web, onde os professores e afins passaram a expor seus conhecimentos e experiências. Romero, Caplonch e La Torre (2005) assinalam que seguido deste fenômeno, apareceram as revistas eletrônicas e a disposição das comunidades em rede que puseram ao alcance de qualquer profissional as inovações tecnológicas existentes.

PROPOSTA DE TRABALHO

Origem do Ensino Médio no Campo – EMCAMPO. No dia 02 de abril de 2008, no Hotel Vila Velha ,na cidade de Salvador-BA, foram convidados todos os técnicos de todas as Direc, para assistir a Palestra da professora Cibele Leal que anunciou como surgiu o projeto intitulado o Ensino Médio no Campo. No Estado do Amazonas, o governo, com o objetivo de tentar resolver o problema de logística na educação do deslocamento dos alunos que moravam nas regiões ribeirinhas, criou o Ensino Médio no Campo com  Intermediação Tecnológica. Os responsáveis técnicos de educação da SEC-BA  foram convidados para ver de perto o funcionamento do Projeto. Observaram, levantaram os questionamentos referentes ao funcionamento das Telessalas "aula presencial em tempo real" para o aluno do
campo. A Secretaria de Educação do nosso Estado (SEC), não aceitou a proposta pedagógica e, em 24 dias, os técnicos elaboraram um Projeto Pedagógico para o Ensino Médio no Campo repeitando as particularidades da nossa realidade. Em agosto de 2008, começou-se a assinar os Protocolos de Intenções com as Prefeituras e, março de 2009, iniciaram-se as aulas do EMCAMPO - Ensino Médio no Campo em todo o Estado da Bahia - governo Jacques Wagner e secretário de Educação, professor Adeum Sauer.
O Programa incide em aulas teletransmitidas via satélite, ao vivo, para salas de aula e do interior da Bahia e da capital, sendo realizadas em um estúdio do Instituto Anísio Teixeira (IAT). Nas declarações do superintendente de Desenvolvimento da Educação Básica, Nildon Pitombo, os estudantes do campo que participam do programa têm respondido de forma satisfatória e positiva ao uso da tecnologia como ferramenta facilitadora nesse novo formato de aula.
No ano de 2011, o EMCAMPO dá lugar ao Ensino Médio com Intermediação Tecnológica o EMITec.
A adesão ao EMITec é uma decisão da escola e deve ser comunicada à Secretaria de Educação. Essa participação da instituição pode ocorrer através de apenas uma disciplina ou do currículo completo a depender da necessidade de cada localidade.
O Emitec é uma iniciativa pioneira no Nordeste e já alcança 14.686 estudantes com aulas transmitidas via satélite e em tempo real. O projeto garante às populações do campo, nas localidades mais remotas, o acesso à educação no lugar onde vivem. Atualmente, o projeto conta com salas de aula instaladas em 210 localidades, de 93 municípios. Em cada classe, há um mediador (professor) capacitado para tirar as dúvidas dos estudantes, ajudar nas tarefas e mediar o diálogo entre os alunos e o professor teleconferencista.
Transformação - O EMITec destaca o papel das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), que permitem a chegada do conhecimento a lugares distantes e possibilitam a participação e interação dos alunos e professores. É com esta linguagem digital que o Emitec vem agindo em várias localidades do interior baiano e revolucionando a metodologia educacional no campo e o cotidiano da sociedade. O estilo inovador do projeto e a probabilidade de longa abrangência tornaram o programa referência para outros estados do Nordeste. Equipes do Piauí e Ceará vieram à Bahia apreciar a tecnologia aplicada. Além disso, o projeto recebeu um prêmio na Categoria Inovação do Prêmio de Excelência Abed Pearson em Educação a Distância (EAD), ganhando o 3º lugar entre projetos de todo o país. A iniciativa se sobressaiu por inovar na oferta de educação básica e por propor sistemas distintos de avaliação para os estudantes, como atividades extraclasse, abalizadas no cotidiano das comunidades. “Apre­sen­tamos para a ABED um me­mo­rial pe­da­gó­gico des­cri­tivo, com todas as in­for­ma­ções im­por­tantes do EMITec, assim como ví­deos das aulas e ati­vi­dades re­a­li­zadas. Acre­dito que o pro­grama se des­taca, jus­ta­mente, pelo ca­ráter ino­vador, com a oferta edu­cação bá­sica para lo­ca­li­dades bem re­motas, através do en­sino a dis­tância.O prêmio também é im­por­tante, pois, com ele, per­ce­bemos ainda mais que re­al­mente es­tamos no ca­minho certo” ressalta a coordenadora do Emitec, Letícia Machado. O projeto também deu origem ao livro ‘Educação Básica com Intermediação Tecnológica: tendências e práticas – volume I’. A obra foi feita a partir de experiências didáticas desenvolvidas entre 2010 e 2011 pelo corpo docente e pedagógico do Emitec. “Esse trabalho traz estratégias e fundamentações muito bem feitas, e o sumário, dividido por área, é algo inusitado no Brasil em se tratando de literatura ligada à educação”.
O livro apresenta práticas pedagógicas vivenciadas no EMITec agora,  os pro­fis­si­o­nais en­vol­vidos no re­fe­rido pro­grama de­ci­diram com­par­ti­lhar suas ex­pe­ri­ên­cias exi­tosas no en­sino médio”,con­si­dera.
 A obra, or­ga­ni­zada por Le­tícia Ma­chado, co­or­de­na­dora exe­cu­tiva do EMITec, traz o re­sul­tado de ex­pe­ri­ên­cias di­dá­ticas de­sen­vol­vidas entre 2010 e 2011 pelo corpo do­cente e pe­da­gó­gico do EMITec, e vivenciados pelos alunos do programa que ini­ciou o tra­balho com in­ter­me­di­ação tec­no­ló­gica em 2008. A pu­bli­cação está di­vi­dida em quatro partes. Na pri­meira, o foco são as es­tra­té­gias co­muns às áreas do co­nhe­ci­mento. A se­gunda cor­res­ponde a ati­vi­dades re­la­tivas à área de ci­ên­cias da na­tu­reza e ma­te­má­tica. A ter­ceira parte re­fere-se à área de lin­gua­gens, có­digos e suas tec­no­lo­gias e, na quarta, o as­sunto é a área de ci­ên­cias hu­manas.
Metodologia - Diante do desafio de levar ensino médio às regiões mais longínquas, zona rural e distritos da Bahia, onde muitas vezes o aluno precisava andar quilômetros, atravessar rios, chegar a cavalo, ou simplesmente não tinham como chegar á escola em tempo hábil para assistir as aulas, devido a imensas distâncias ou a dificuldades de acesso, a solução foi aliar tecnologia a uma metodologia pedagógica especializada. Os conteúdos do projeto Emitec são produzidos com todo cuidado, suas aulas nunca vão pro ar, sem antes ser revisadas pela equipe de avaliação que faz parte da equipe pedagógica do projeto, é esperado um nível de excelência na transmissão dessas aulas, ali não existe horário vago, dispensa de turma por ausência de professor, mesmo com os imprevistos que sobrevêm a todos, o projeto só deixa de transmitir as aulas quando há problemas de contato com o satélite, com uma padronização de comportamento, que perpassa desde o vestuário dos docentes até seu linguajar. Muitos recursos das TICs são utilizados, veiculados através de uma contemporânea plataforma de telecomunicações, com modo de solução tecnológica, que inclui possibilidades de videoconferência e acesso simultâneo à transmissão interativa entre usuários empregando IP (Internet Protocol) por satélite VSAT (Very Small Aperture Terminal).
O EMITec está de acordo com os prin­cí­pios das Di­re­trizes Cur­ri­cu­lares Na­ci­o­nais para o En­sino Médio (DCNEM), Pa­râ­me­tros Cur­ri­cu­lares Na­ci­o­nais para o En­sino Médio (PCNEM), Ori­en­ta­ções Cur­ri­cu­lares Es­ta­duais para o En­sino Médio e o do­cu­mento Prin­cí­pios e Eixos da Edu­cação na Bahia.
Quando acontece o En­contro Ge­ren­cial do EMITec, os par­ti­ci­pantes geralmente os mediadores e diretores de DIREC,têm a chance de co­nhecer os es­tú­dios onde são mi­nis­tradas as aulas e aprender a resolver pro­blemas de trans­missão. Eles vão se familiarizando com o dia a dia do EMITec. As ati­vi­dades não foram in­ter­rom­pidas du­rante o en­contro. Pelo con­trário, fi­zemos questão de manter o cro­no­grama para que os par­ti­ci­pantes pre­sen­ciem a ro­tina dos pro­fes­sores que pre­param as aulas”, ex­plica a co­or­de­na­dora geral do EMITec, Le­tícia Ma­chado.
Trans­missão em tempo real - O Pro­grama conta com 70 pro­fes­sores do quadro efe­tivo da rede es­ta­dual de edu­cação da Bahia, es­pe­ci­a­listas em todas as dis­ci­plinas do cur­rí­culo es­colar da edu­cação bá­sica. As aulas são mi­nis­tradas em es­túdio e trans­mi­tidas, via sa­té­lite, em tempo real, para 408 salas de aula ins­ta­ladas em 292 lo­ca­li­dades lon­gín­quas da zona rural do es­tado, onde as di­fi­cul­dades de acesso e de mo­bi­li­dade eram um pro­blema para a apren­di­zagem.
Em cada sala de aula, um pro­fessor da rede es­ta­dual ou mu­ni­cipal atua como tutor/me­di­ador dos alunos, au­xi­li­ando nos tra­ba­lhos e ti­rando dú­vidas. O ca­len­dário es­colar do EMITec segue com re­gu­la­ri­dade e os 14.500 es­tu­dantes aten­didos pelo pro­grama estão ini­ci­ando a 3ª uni­dade do ano le­tivo.
In­tervir para me­lhorar - O tra­balho de­sen­vol­vido com o EMITec é mo­ni­to­rado pela Se­cre­taria da Edu­cação do Es­tado da Bahia. A di­re­tora da Edu­cação Bá­sica da Se­cre­taria, Ana Lúcia Gomes, in­forma que “o EMITec é acom­pa­nhado pelo Pro­jeto de Mo­ni­to­ra­mento, Ava­li­ação e In­ter­venção Pe­da­gó­gica (Paip). Se­gundo a di­re­tora,  “o nú­cleo do Paip foca as ques­tões dos mo­ni­tores, o re­gistro das aulas e o de­sem­penho dos es­tu­dantes nas ava­li­a­ções para ela­borar as es­tra­té­gias de in­ter­venção e apri­morar o pro­grama”.
Tornar o que é bom ainda me­lhor é o que mo­tiva a co­or­de­na­dora do EMITec na Direc de Ser­rinha, Isolda Pel­le­grini, a par­ti­cipar do En­contro para re­velar sua ex­pe­ri­ência. “Fui agra­ciada quando o EMITec chegou ao Con­junto Penal de Ser­rinha, no dis­trito de Car­naúba. Posso ver nos olhos da­queles que estão pri­vados de li­ber­dade a es­pe­rança de ter a vida re­pa­gi­nada, de re­cu­perar a au­to­es­tima. Eles pró­prios falam que se não fosse o EMITec, talvez não es­ti­vessem cur­sando o en­sino médio”, conta a co­or­de­na­dora, prestes a co­me­morar a for­ma­tura da pri­meira turma este ano. “Muitos já estão so­nhando com a fa­cul­dade”, co­me­mora.
CONCLUSÃO
Os programas de educação à distância são incentivados pela nova LDB (art. 80, § 4o.) em todos os níveis e modalidades do ensino, desde que as Instituições a oferecê-los estejam devidamente credenciadas. Nesse tipo de ensino estão compreendidos desde os cursos como o que certas universidades oferecem em convênio com Centros Pedagógicos ou escolas, por exemplo, tendo como instrumentos de trabalho materiais escritos e livros, até as transmissões de informações por canais especiais de televisão e a conexão à Internet.
Dentro dessa perspectiva e oferecendo aulas on line, o EMITec, vem quebrando as barreiras físicas e tornando possível, apesar de muitas dificuldades, a conclusão do ensino médio para esse público. Primando pela qualidade das aulas, já se observa como resultado o ingresso de alunos egressos desse projeto em faculdades.
Dessa forma, o cenário da educação vem mudando paulatinamente, e o que antes era uma novidade bastante questionada quanto ao seu sucesso, por conta do seu caráter EAD, vem sendo não só premiado em várias partes do país, como também, existe hoje o interesse de alguns estados em copiar a fórmula que vem dando certo, como também o nome do projeto, tão pertinente, Ensino Médio com Intermediação Tecnológica – EMITec.

BIBLIOGRAFIA
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