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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Redes Sociais


Redes Sociais
Por: Marcele Souza
As redes sociais são ferramentas online que permitem a interação e atualização de conteúdos de forma simples sem a necessidade de nenhum programa auxiliar, através do próprio navegador e cada uma possui um objetivo diferente. 
A sua aplicabilidade no âmbito educacional se justifica por ser simples, cômodo e fácil de usar. Dentre suas vantagens destacamos por exemplo a interatividade, o protagonismo do aluno, acessibilidade em qualquer lugar, a potencialização da aprendizagem, a colaboração e etc.
Blog
Web site onde são inseridos por ordem cronológica as mensagens de um ou mais autores, sobre uma temática ou como diário pessoal. Compartilham elementos comuns, como uma lista de links para outros Blogs, links permanentes que pode-se citar uma anotação ou uma função para adicionar comentários e etc.
Orkut
É um dos sites de relacionamentos mais conhecido seu objetivo é que seus usuários mantenham contato com seus amigos e tenha uma vida social ativa, um dos recursos principais do Orkut é a criação e participação em comunidades.
Facebook 
Maior rede social do mundo, com 845 milhões de usuários, muito eficaz na divulgação de diversos tipos de conteúdo, principalmente por causa do seu rápido e prático mecanismo de compartilhamentos.
Twitter
Microblog limitado a 140 caracteres, criado para ser uma maneira fácil e instantânea de conectar as pessoas e suas ideias, histórias e informações, com o mundo.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Investigações Matemáticas



Características de uma aula baseada em Investigações Matemáticas*

Segundo o texto a aula de investigação matemática é dividida em três fases à saber: Introdução da tarefa, desenvolvimento do trabalho e discussão final/reflexão.
i) Introdução da tarefa
Fase que determinará o sucesso da atividade, o professor deve apresentar a atividade e o objetivo da realização, explicar sobre a natureza da tarefa, dizer o que é um trabalho de investigação matemática.
Solicitar a leitura da atividade primeiro individual e depois de maneira coletiva para dirimir as dúvidas, eles devem compreender a situação proposta.

ii) Desenvolvimento da tarefa
A ideia é que o aluno adquira atitude investigativa, centra nas suas descobertas e pesquisas.O professor assume a postura de orientador, questionando para direcionar o trabalho investigativo.
Aqui o aluno irá organizar os dados, formular questões, fazer conjecturas, testar, demonstrar.

iii) Discussão/Reflexão
Esta etapa deve ser realizada na mesma aula para que não se perca a riqueza de todas as explorações feitas pelos alunos, além de fazer uma reflaxão para o professor do seu trabalho o que permite valorizar o processo e não o produto final.
O professor deve confrontar os alunos com hipóteses, estratégias, dificuldades que tenham passado, clarificação das ideias, sistetizar conclusões e validar resultados.

Não podemos deixar de enfatizar a importancia do planejamento da atividade, etapa que antecede a realização da tarefa, o professor deve ter o cuidado de pesquisar muito, selecionar, adaptar, contruir. Deve ainda elaborar a estrutura da aula, organização, o modo de trabalho dos alunos, e fazer a gestão do tempo que será gasto.
*As actividades de investigação, o professor e a aula de matemática (Helena Fonseca, Lina Brunheira e João Pedro da Ponte

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Alfabetização científica


Resumo Texto
Alfabetização científica:
uma possibilidade para a inclusão social
Por: Marcele Souza


Há fantásticas modificações no mundo de hoje e o quanto elas atingem a educação, ou, mais especificamente, as salas de aula. Não temos dúvidas do quanto a globalização confere novas realidades à educação. Talvez, para uma facilitação, pudéssemos dirigir nosso olhar para duas direções. Primeira, o quanto são diferentes as múltiplas entradas do mundo exterior na sala de aula; e a outra direção, o quanto essa sala de aula se exterioriza, atualmente, de uma maneira diferenciada. A escola, então, era referência na comunidade pelo conhecimento que detinha.
Pelo acesso que os alunos tem hoje a informação, habilidades com meios eletrônicos, interativos e o mundo virtual, perdendo a escola (e o professor) o papel de centro de referência do saber, onde a quantidade e a velocidade de informações o fazem parecer
cada vez menor.
Pode-se até afirmar que a globalização determinou uma inversão no fluxo do conhecimento, em que o mundo exterior que invade a escola esta por sua vez, pode não ter mudado; entretanto, pode-se afirmar que ela foi mudada.
Até o começo dos anos de 1990, o era ensino centrado quase exclusivamente na necessidade de fazer com que os estudantes adquirissem conhecimento científicos. A transmissão de conteúdos era o que importava. Um dos índices de eficiência de um professor era a quantidade de páginas repassadas aos estudantes. Era preciso que os alunos decorassem as teorias, os conceitos e os processos científicos. Um estudante competente era aquele depositário de conhecimentos. Eram os professores que faziam com que os estudantes adquirissem esses conhecimentos, ou seja, uma educação bancária.
Hoje não se pode mais conceber propostas para um ensino de ciências sem incluir nos currículos componentes que estejam orientados na busca de aspectos sociais e pessoais dos estudantes.

A alfabetização científica pode ser considerada como uma das dimensões para potencializar alternativas que privilegiam uma educação mais comprometida.
O Autor defende que a ciência seja uma linguagem; assim, ser alfabetizado cientificamente é saber ler a linguagem em que está escrita a natureza. É um analfabeto científico aquele incapaz de uma leitura do universo.
Entender a ciência nos facilita, também, contribuir para controlar e prever as transformações que ocorrem na natureza. Considerar a ciência como uma linguagem para facilitar nossa leitura do mundo natural e sabê-la como descrição do mundo natural ajuda a entendermos a nós mesmos e o ambiente que nos cerca.
Assim como se exige que os alfabetizados em língua materna sejam cidadãs e cidadãos críticos, em oposição, por exemplo, aos analfabetos políticos, seria desejável que os alfabetizados cientificamente não apenas tivessem facilitada a leitura do mundo em que vivem, mas entendessem as necessidades de transformá-lo.
A ciência, todavia, tem compromissos com a sociedade, pois é a sociedade a cofinanciadora da pesquisa que se fazem na ciência.
Assim, poderíamos pensar que alfabetização científica signifique possibilidades de que a grande maioria da população disponha de conhecimentos científicos e tecnológicos necessários para se desenvolver na vida diária, ajudar a resolver os problemas e as necessidades de saúde e sobrevivência básica, tomar consciência das complexas relações entre ciência e sociedade.
Nas aulas, em qualquer etapa da escolarização, poucas vezes falamos em modelos prováveis, mesmo que a maioria de nossas discussões nas ciências se desenvolvam através de modelos. Nunca é demais insistir que os modelos que usamos não são a realidade. São aproximações facilitadoras para entendermos a realidade e que nos permitem algumas generalizações. Talvez a marca da incerteza, hoje tão mais presente na ciência, devesse estar mais fortemente presente em nossas aulas.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Ciência – Tecnologia – Sociedade


Resumo Texto 
Uma análise de pressupostos teóricos da abordagem C-T-S (Ciência – Tecnologia
Sociedade) no contexto da educação brasileira
Por: Marcele Souza

Vivemos hoje em um mundo notadamente influenciado pela ciência e tecnologia. As sociedades modernas passaram a confiar na ciência e na tecnologia como se confia em uma divindade. Com o desenvolvimento do modo de produção capitalista, houve uma
cientificização da técnica e, nesse processo, o desenvolvimento tecnológico passou a depender de um sistema institucional no qual conhecimento técnico e científico são interdependentes. Não existe a neutralidade científica nem a ciência é eficaz para resolver as grandes questões éticas e sócio-políticas da humanidade.
O novo cientista deve, sobretudo, a capacidade de dialogar com outras áreas para participar da análise de problemas em uma perspectiva multidisciplinar.
Alfabetizar, portanto, os cidadãos em ciência e tecnologia é hoje uma necessidade do
mundo contemporâneo trata-se de disponibilizar as representações que permitam ao cidadão agir, tomar decisão e compreender o que está em jogo no discurso dos especialistas.
A proposta curricular de CTS corresponderia, portanto, a uma integração entre educação científica, tecnológica e social, em que os conteúdos científicos e tecnológicos são estudados juntamente com a discussão de seus aspectos históricos, éticos, políticos e sócio-econômicos.
Os trabalhos curriculares em CTS surgiram, assim, como decorrência da necessidade
de formar o cidadão em ciência e tecnologia. O cenário em que tais currículos foram desenvolvidos corresponde, no entanto, ao dos países industrializados, na Europa, nos Estados Unidos, no Canadá e na Austrália, em que havia necessidades prementes quanto à educação científica e tecnológica
O objetivo central da educação de CTS no ensino médio é desenvolver a alfabetização
científica e tecnológica dos cidadãos, auxiliando o aluno a construir conhecimentos, habilidades e valores necessários para tomar decisões responsáveis sobre questões de ciência e tecnologia na sociedade e atuar na solução de tais questões.
As propostas identificam, assim, três objetivos gerais: aquisição de conhecimentos, utilização de habilidades e desenvolvimento de valores. Destaca-se, portanto, entre os objetivos, o desenvolvimento de valores. Esses valores estão vinculados aos interesses coletivos, como os de solidariedade, de fraternidade, de consciência do compromisso social, de reciprocidade, de respeito ao próximo e de generosidade.
A estrutura conceitual dos cursos de CTS é composta pelos seguintes temas: conceitos científicos e tecnológicos, processos de investigação e interações entre ciência, tecnologia e sociedade. A aquisição de conhecimentos científicos e tecnológicos enfatizaria aspectos relacionados ao interesse pessoal, à preocupação cívica e às perspectivas culturais.
A tecnologia pode ser compreendida como o conhecimento que nos permite controlar e
modificar o mundo. Atualmente a tecnologia está associada diretamente ao conhecimento científico, de forma que hoje tecnologia e ciência são termos indissociáveis. Isso tem levado a uma confusão comum que é reduzir a tecnologia à dimensão de ciência aplicada.
A tecnologia consiste em um conjunto de atividades humanas, associadas a sistemas de
símbolos, instrumentos e máquinas, visando à construção de obras e à fabricação de produtos por meio de conhecimento sistematizado.
O conteúdo dos currículos de CTS, tem um caráter multidisciplinar. Os conceitos são sempre abordados em uma perspectiva relacional, de maneira a evidenciar as diferentes dimensões do conhecimento estudado, sobretudo as interações entre ciência, tecnologia e sociedade. Nesses currículos, procura-se evidenciar como os contextos social, cultural e ambiental.
Pesquisas sobre abordagens mais efetivas de CTS geralmente indicam que os seus
materiais de ensino são melhores organizados na seqüência de etapas à seguir:
seqüenciada pelos passos: (1) introdução de um problema social; (2) análise da tecnologia relacionada ao tema social; (3) estudo do conteúdo científico definido em função do tema e da tecnologia introduzida; (4) estudo da tecnologia correlata em função do conteúdo apresentado e (5) discussão da questão social original.
O processo de implantação de currículos de CTS vem ocorrendo em diversos países
desde a década de setenta, com a elaboração de materiais didáticos, sua aplicação e avaliação e a realização de cursos de formação de professores. Esse processo de implantação tem sido avaliado por inúmeras pesquisas, as quais têm constatado que os estudantes, de uma maneira geral, têm se beneficiado com a introdução desses currículos. Isso evidencia que a reforma curricular atual do ensino médio depende de um processo de formação continuada de professores para que não se torne letra morta na legislação.
Não adianta apenas inserir temas sociais no currículo, sem qualquer mudança significativa na prática e nas concepções pedagógicas. Sem uma compreensão do papel social do ensino de ciências, podemos incorrer no erro da simples maquiagem dos currículos atuais com pitadas de aplicação das ciências à sociedade. Ou seja, sem contextualizar a situação atual do sistema educacional brasileiro, das condições de trabalho e de formação do professor, dificilmente poderemos contextualizar os conteúdos científicos na perspectiva de formação da cidadania.

terça-feira, 27 de março de 2012

MULTIDISCIPLINARIDADE...


Resumo Texto 
MULTIDISCIPLINARIDADE - INTERDISCIPLINARIDADE –
TRANSDISCIPLINARIDADE
Por: Marcele Souza

O currículo escolar é multidisciplinar, está dividido em várias disciplinas. Segundo Descartes os estudos profundos de recortes feitos para melhor compreensão da Natureza, proporciona o entendimento do todo, estes originam as disciplinas.
A critica a cerca do olhar cartesiano está na fragmentação da forma reducionista utilizada para se explicar a Natureza. Ao propor recorte, perdem-se as relações entra as ciências dentro da Natureza, visto que, apenas uma disciplina não consegue explicar os fenômenos ou resolver um problema.
Alguns autores defendem que a multidisciplinaridade é uma tentativa de romper com a visão reducionista de Descartes, já que, para eles estudar um determinado elemento recorre-se a informações de várias matérias.
A interdisciplinaridade tem origem no pensamento de Capra, no qual defende que todas as coisas estão interligadas, ou seja, para se compreender o todo é necessário estudar todas as partes e entender as relações entre elas. Define a interdisciplinaridade como a interação entre duas ou mais disciplinas.
Na interdisciplinaridade escolar a perspectiva é educativa, as noções, finalidades, habilidades e técnicas favorecem ao processo de aprendizagem, respeitando os saberes dos alunos e sua integração.
O ensino baseado na interdisciplinaridade proporciona uma aprendizagem mais estruturada e rica, onde os conceitos estão organizados em torno de unidades globais de estruturas conceituais e metodológicas compartilhada por várias disciplinas.
A transdisciplinaridade no pensamento complexo de Morin, que propõe um novo olhar aos sistemas, de forma que todas as coisas sejam vistas como uma só, não existindo fronteiras entre as disciplinas, procurando uma interação máxima entre as disciplinas respeitando suas individualidades. Isso significa que existe um pensamento organizador que ultrapassa as próprias disciplinas, ela é mais integradora.
Na transdiciplinaridade não existe fronteira entre as disciplinas, é como está ao mesmo tempo entre, através, e além das disciplinas. Sua finalidade é a compreensão do mundo atual, para o que um dos imperativos é a unidade do conhecimento. Ela também exige uma postura de democracia cognitiva, superando o preconceito introduzido pela hierarquização dos saberes.






segunda-feira, 26 de março de 2012

INTERDISCIPLINARIDADE


Resumo Texto 
INTERDISCIPLINARIDADE:
UM CONCEITO EM CONSTRUÇÃO
Por: Marcele Souza

Segundo o autor do texto muito as disse sobre a interdisciplinaridade, não se formalizou um conceito concreto capaz de unir epistemólogo, filósofos e professores num consenso. A ciência segundo Japiassú vislumbra um diálogo interdisciplinar que torne os saberes específicos acessível a todos. Ele introduziu no Brasil as concepções sobre interdisciplinaridade de foco epistemológico, considera que seja uma solução para o problema da disciplinaridade.
Afirma que a interdisciplinaridade é fundamental para a comunicação entre as disciplinas de modo que resulte numa modificação entre elas. Indica dois níveis de trabalho interdisciplinar, o nível pluridisciplinar consiste no estudo do mesmo objeto por diferentes disciplinas, sem que haja convergência quanto aos conceitos e métodos; e o interdisciplinar consiste em uma integração das disciplinas no nível de conceitos e métodos.
Para dar conta do interdisciplinar, Japiassú aponta dois métodos distintos e complementares: o método da tarefa e o método da reflexão interdisciplinar.
Já Fazenda, marca o caráter problemático da disciplinaridade no campo educacional brasileiro e aponta para uma pedagogia interdisciplinar.
Demo por sua vê, define a interdisciplinaridade como a arte do aprofundamento com sentido de abrangência, para dar conta, ao mesmo tempo, da particularidade e da complexidade do real.
Na visão de Siepierski, não existe consenso quanto ao significado de interdisciplinaridade.
O discurso da interdisciplinaridade não consegue superar a visão idealista, pois se baseiam na superação da compartimentalização dos conhecimentos e na perspectiva meramente dialógica entre as disciplinas.
Jantsch e Bianchetti argumentam que a interdisciplinaridade não pode ser concebida fora dos modos de produção históricos em vigor, ao qual subjazem a filosofia e a ciência. A abordagem interdisciplinar deve ser entendida como produto histórico. Eles ainda situam a interdisciplinaridade no campo da epistemologia e criticam a sua vinculação à filosofia do sujeito, recusam a acepção iluminista e rejeitam a ideia de realização de trabalhos em equipes. Defendem uma concepção dialética ou histórica da produção do conhecimento/pensamento pela ênfase dada à relação entre objeto e sujeito, como prerrogativa para a interdisciplinaridade, posto que nem objeto e nem sujeito são autônomos.
Para Etges a interdisciplinaridade deve orientar-se na direção da visão dialética ou histórica. O fenômeno interdisciplinar não é metafísico; funda-se no trabalho dos cientistas.
Veiga Neto estuda e entende a interdisciplinaridade como um processo pertencente à disciplinaridade e não como posição antagônica que deve ser superada. Para ele tanto a disciplinaridade como a interdisciplinaridade são partícipes de um mesmo processo histórico educacional e entende a interdisciplinaridade como um trabalho conjunto de várias disciplinas em direção do mesmo objeto de pesquisa.
Em autores como Sá, Moreira e Oliveira e Jodelet são encontradas duas associações entre interdisciplinaridade e representações sociais a saber: A primeira associação remete à ideia de multidisciplinaridade e a segunda associa a interdisciplinaridade à escola brasileira de representações sociais.
A interdisciplinaridade e representações sociais se localizam em campos que ora se constroem, ora apresentam características de superação paradigmática.

domingo, 25 de março de 2012

“ AO MESTRE COM CARINHO”


Análise do Vídeo:
AO MESTRE COM CARINHO”
Por: Marcele Souza

O vídeo a ser analisado é um fragmento* do filme intitulado Ao mestre com carinho que foi produzido na Inglaterra e lançado no ano de 1967. Conta a história de um engenheiro que estava desempregado e decide aceitar a proposta de lecionar numa escola de periferia.
No fragmento assistido temos uma classe mista de alunos rebeldes, socialmente rejeitados, com atitudes desafiadoras e desrespeitosas observada num trecho em que o aluno pede pra sair da sala e bate a porta, de maneira cínica volta e diz ao professor que foi uma corrente de ar. Comportamentos como esse dificulta a condução da aula por parte do professor que até então mantem uma postura pacifica.
Quanto a organização da sala de aula observamos as carteiras dos alunos enfileiradas, a carteira do professor está à frente em um degrau mais elevado, à cima, tendo uma posição de destaque, o mesmo ocorre com a organização dos conteúdos que também é centrada no professor, somente ele tem o direito de escolha do que deve ser ensinado tendo como referencia o grau de complexidade das matérias. Essa estrutura nos remete a educação bancária onde o professor é o único detentor do saber.
O professor cansado das rebeldias dos alunos resolve mudar sua estratégia de ensino, apesar de seu comportamento autoritário onde dita normas e regras em classe numa tentativa de modelar o individuo reforçando os comportamentos positivos, socialmente aceitos principalmente a disciplina tida como garantia aprendizagens, características da teoria Behaviorista de Skinner.
Em conseqüência da mudança didática o professor passa a dar espaço a subjetividade do aluno, contrariando a lógica da educação bancária supracitada. A relação professor-aluno evidenciada por Skinner, embasada no uso da máquina de ensinar onde ele defendia que esta se ocupasse dos conteúdos e o professor se preocupasse com sua relação interpessoal com os alunos, se torna inovadora no vídeo, para a época o professor se libertar dos livros e ensinar aos alunos assuntos diferenciados, sugerido por eles.
Essa postura inovadora é mostrada quando o aluno pergunta sobre o que irão estudar e o professor responde “coisas da vida”, as formas de tratamento, o respeito ao próximo, assuntos significativos, voltados a realidade desse aluno, já que, para Skinner o planejamento deve ser baseado em situações reais, do contrário a aprendizagem será inútil.

* http://www.youtube.com/watch?v=kaQMTJ8L2Zo

domingo, 26 de fevereiro de 2012

A teoria de Vygotsky


A teoria de Vygotsky
Por: Marcele Souza

A criança aprende com a troca seja com o meio ou com o outro, é preciso interagir, essa interação é feita através da linguagem, definida por Vygotsky como a mediação do indivíduo com a cultura.
Sozinha a criança não seria capaz de adquirir o conhecimento que se obtém por intermédio de sua interação com os adultos e com outras crianças e nesse processo a linguagem é fundamental.

Os conhecimentos prévios configuram subsídios que ajudam na aprendizagem do aluno, na interação com o professor para adquirir novos conhecimentos. Basta verificar a definição de Zona de desenvolvimento proximal, que é a distância entre o nível de desenvolvimento que a criança está (com toda sua bagagem de conhecimentos adquiridos em sua interação externa), onde resolve problemas sem ajuda e o nível de desenvolvimento medido em função da resolução de problemas sob a orientação ou colaboração de um adulto ou de crianças mais experientes.

Na sala de aula o professor destaca pontos no ambiente, por exemplo, chama a atenção dos alunos para determinados aspectos, negligencia outros, levanta questões. Na interação com o professor o aluno tem a oportunidade de reestruturar sua percepção, discriminar pontos centrais e tais formas comportamentais usadas pelo professor nas situações de aprendizagem vai sendo apropriadas pelos alunos que passam a usá-las de modo independente.

Assim pode-se dar mais ênfase ao processo de aprendizagem capacitando o discente para que este venha a elaborar o conhecimento que se espera ser alcançado.
As operação fundamentais (adição, subtração, divisão, multiplicação) são trabalhadas na escola porém as crianças já trazem como conhecimentos prévios as noções de número e quantidades, dividem e repartem seus objetos com outras crianças sem saber que realizam operações matemáticas.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

A teoria behaviorista de Skinner


A teoria behaviorista de Skinner
Por: Marcele Souza

Na presente teoria o educando é visto como passivo e a aprendizagem como modelagem do indivíduo, alunos seguindo padrões de comportamento, memorização. O professor é visto com detentor do conhecimento, autoritário, punindo aquele que não tivesse êxito em suas atividades. O conhecimento  é adquirido de forma mecânica e automática.
A educação com esta abordagem hoje já não tem espaço nas instituições de ensino, a educação bancária não faz mais sentido porque a concepção de formação do educando mudou.

Estamos o tempo todo condicionando a resposta dos alunos, utilizando do refoço para que realizem alguma atividade em classe, a exemplo, damos nota para aqueles que se comportam bem e faz as atividades, a chamada "nota de qualitativo".

Em nosso papel de professor, facilitamos a aprendizagem, procuramos estratégias de ensino mais eficazes, montamos um ambiente que estimula e propicia o aluno a compreender e executar comportamentos que pretendemos ensinar, para exemplificar:
Vivenciamos no ensino de matemática, o paradigma do exercício, o assunto é explanado, realizamos um exemplo e logo em seguida o aluno é convidado a responder, ou seja, após a aquisição de um comportamento ele faz o exercício que repete sua emissão, permitindo assim a manutenção e fixação para reprodução em situações similares.

A Máquina de Ensinar auxilia na aquisição de conteúdos, permite que o aluno controle seu ritmo de aprendizagem, só avançando a medida que fosse acertando. É eficaz se o objetivo é a memorização. Por conta disso, deveria ser mantida sim em nossas práticas, pois, apesar de ser um trabalho individual, leva em consideração a subjetividade de cada aluno quando lhe dava autonomia de coordenar as suas atividades.

Bem verdade, que esta máquinas garante o aprendizado mecanicista, deixando assim, o professor livre para melhorar as relações interpessoais (professor-aluno) insubstituíveis. Já que para Skinner o Planejamento tem que ser baseado em situações reais, do contrário a aprendizagem será inútil.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Jogos educacionais



Jogos educacionais: contribuições no ensino-aprendizagem
Por: Marcele Souza


O jogo enquanto recurso pedagógico na aprendizagem deve ser encarado de forma séria, competente e responsável. Usado de maneira correta, poderá oportunizar ao educador e ao educando, importantes momentos de aprendizagens em múltiplos aspectos, uma aprendizagem solta, sem gessos, descontraída.

Segundo Vygotsky os jogos influenciam enormemente o desenvolvimento da criança. É através do jogo que a criança aprende a agir, estimula sua curiosidade, adquire iniciativa e autoconfiança, proporcionar estruturação do pensamento, desenvolvimento da linguagem, e da concentração.

De acordo com diversas pesquisas e estudos realizados sobre jogos, se tem provado que o lúdico tem importância fundamental para o desenvolvimento físico e mental da criança, auxiliando na construção do conhecimento e na socialização, englobando, portanto, aspectos cognitivos e afetivos. Enquanto instrumento pedagógico, nem sempre é valorizado. Muitas vezes, quando trabalhado, é feito de forma aleatória, sem objetivos bem definidos

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Uso das TIC's na sala de aula


Uso das TIC'S na Sala de Aula 
Por: Marcele Souza

O computador hoje é uma ferramenta comum para todos, seja no trabalho ou em suas casa, as crianças em sua grande maioria tem mais habilidades com o computador que os adultos, na verdade isso se deve ao fato de já terem nascido na era digital

Segundo Valente (1997): “A vida das crianças está tão relacionada com o uso dessas mídias que é inglório tentar competir com a informática”. 

Nesse sentido faz-se necessário o uso do computador em sala de aula, com o intuito de despertar o interesse, a curiosidade e aproximar esse aluno visando uma aprendizagem mais efetiva.

O ensino na disciplina de matemática exige novas estratégias metodológicas, novas experiências para que se quebre a visão do ensino tradicional e metódico da matemática, e porque não dizer, que se possa seduzir ou sensibilizar os alunos para a aprendizagem considerada por eles tão difícil.

O uso de softwares no ensino, se faz necessário, assim como uso constante do laboratório de informática como ambiente de aprendizagem, temos que também primar pela qualificação dos profissionais que atuam na educação, o professor deve estar suficientemente convencido de que o computador pode ser um aliado no processo de ensino aprendizagem.