Páginas

domingo, 26 de fevereiro de 2012

A teoria de Vygotsky


A teoria de Vygotsky
Por: Marcele Souza

A criança aprende com a troca seja com o meio ou com o outro, é preciso interagir, essa interação é feita através da linguagem, definida por Vygotsky como a mediação do indivíduo com a cultura.
Sozinha a criança não seria capaz de adquirir o conhecimento que se obtém por intermédio de sua interação com os adultos e com outras crianças e nesse processo a linguagem é fundamental.

Os conhecimentos prévios configuram subsídios que ajudam na aprendizagem do aluno, na interação com o professor para adquirir novos conhecimentos. Basta verificar a definição de Zona de desenvolvimento proximal, que é a distância entre o nível de desenvolvimento que a criança está (com toda sua bagagem de conhecimentos adquiridos em sua interação externa), onde resolve problemas sem ajuda e o nível de desenvolvimento medido em função da resolução de problemas sob a orientação ou colaboração de um adulto ou de crianças mais experientes.

Na sala de aula o professor destaca pontos no ambiente, por exemplo, chama a atenção dos alunos para determinados aspectos, negligencia outros, levanta questões. Na interação com o professor o aluno tem a oportunidade de reestruturar sua percepção, discriminar pontos centrais e tais formas comportamentais usadas pelo professor nas situações de aprendizagem vai sendo apropriadas pelos alunos que passam a usá-las de modo independente.

Assim pode-se dar mais ênfase ao processo de aprendizagem capacitando o discente para que este venha a elaborar o conhecimento que se espera ser alcançado.
As operação fundamentais (adição, subtração, divisão, multiplicação) são trabalhadas na escola porém as crianças já trazem como conhecimentos prévios as noções de número e quantidades, dividem e repartem seus objetos com outras crianças sem saber que realizam operações matemáticas.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

A teoria behaviorista de Skinner


A teoria behaviorista de Skinner
Por: Marcele Souza

Na presente teoria o educando é visto como passivo e a aprendizagem como modelagem do indivíduo, alunos seguindo padrões de comportamento, memorização. O professor é visto com detentor do conhecimento, autoritário, punindo aquele que não tivesse êxito em suas atividades. O conhecimento  é adquirido de forma mecânica e automática.
A educação com esta abordagem hoje já não tem espaço nas instituições de ensino, a educação bancária não faz mais sentido porque a concepção de formação do educando mudou.

Estamos o tempo todo condicionando a resposta dos alunos, utilizando do refoço para que realizem alguma atividade em classe, a exemplo, damos nota para aqueles que se comportam bem e faz as atividades, a chamada "nota de qualitativo".

Em nosso papel de professor, facilitamos a aprendizagem, procuramos estratégias de ensino mais eficazes, montamos um ambiente que estimula e propicia o aluno a compreender e executar comportamentos que pretendemos ensinar, para exemplificar:
Vivenciamos no ensino de matemática, o paradigma do exercício, o assunto é explanado, realizamos um exemplo e logo em seguida o aluno é convidado a responder, ou seja, após a aquisição de um comportamento ele faz o exercício que repete sua emissão, permitindo assim a manutenção e fixação para reprodução em situações similares.

A Máquina de Ensinar auxilia na aquisição de conteúdos, permite que o aluno controle seu ritmo de aprendizagem, só avançando a medida que fosse acertando. É eficaz se o objetivo é a memorização. Por conta disso, deveria ser mantida sim em nossas práticas, pois, apesar de ser um trabalho individual, leva em consideração a subjetividade de cada aluno quando lhe dava autonomia de coordenar as suas atividades.

Bem verdade, que esta máquinas garante o aprendizado mecanicista, deixando assim, o professor livre para melhorar as relações interpessoais (professor-aluno) insubstituíveis. Já que para Skinner o Planejamento tem que ser baseado em situações reais, do contrário a aprendizagem será inútil.